segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Buscada e Festa de Nossa Senhora da Conceição do Pilar


A Ilha de Itamaracá comemora a 148º levada, buscada e festa da padroeira da cidade Nossa Senhora da Conceição do Pilar. A cerimônia de abertura dos festejos ocorreu sábado dia 24 de janeiro de 2015, às 18h30min, com a saída da bandeira da residência do Senhor “Paulo Monteiro”, morador da rua Senador Paulo Guerra, nº 612 – Bairro Baixa Verde, na Ilha de Itamaracá.
Centenas de religiosos acompanharam o cortejo que seguiu pela Avenida João Pessoa Guerra, com destino a Igreja matriz, que fica localizada no bairro do Pilar, centro da cidade.
Segundo José Lopes Junior historiador local, desde o ano de 1699 já se registra a existência da igreja da santa padroeira, disse ainda que a imagem de Nossa Senhora foi trazida da Espanha por uma senhora chamada Beatriz Pinheiro de origem espanhola que veio para Itamaracá e por aqui se estabeleceu. Também falou que as terras onde a igreja foi edificada, foram doadas por dona Beatriz. Tradicionalmente acontece nas cidades de Itapissuma, Ilha de Itamaracá e em outras cidades do Brasil. A primeira buscada realizada na Ilha de Itamaracá se deu no ano de 1867, este ano como em outros, o cortejo de volta da imagem da santa, será da capela de São Paulo no Forte Orange, até a igreja de Nossa Senhora da Conceição do Pilar. O fato curioso sobre a “buscada”, disse Lopes: "
Logo no início desse evento religioso, os santos padroeiros, eram levados de cidade em cidade para arrecadar fundos para a realização da festa, uma semana antes da data oficial do evento, os fiéis saiam em procissão marítima para trazer a imagem para o seu local de origem que no caso da ” buscada” de Nossa Senhora da Conceição do Pilar, São Gonçalo do Amarante padroeiro da cidade de Itapissuma, e outras regiões margeadas por mar, rio, ou braço de maré, a “buscada”, era realizada por meio de cortejo fluvial, reunindo várias embarcações.
Empenho-me ao máximo na organização do evento disse o historiador, além de estudar sobre o assunto. Vivo o momento e me realizo ao fazê-lo, pois, participo de todas as etapas, até a finalização da festa, podemos sentir a religiosidade do povo itamaracaense quando chega esta data, finalizou”.

Fotos: Michel Angelo
Reportagem: Kodô Damascena

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